segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dos confins do universo – De planetas a pessoas.

- Uma nova tecnologia em satélites promete permitir ver mais sobre toda a criação do universo, ter noção de sua idade e inclusive tentar calcular sua real extensão.
- Essa e outras criações da ciência terráquea são fantásticas e certamente descobrirão coisas interessantes sobre todo o cosmo. Porem essas pesquisas cientificas de ponta vem cometendo um erro tão antigo na mente humana que alguns acham burrice tal pensamento persistir e outros dizem que uma idéia tão antiga só pode estar correta. É a tese meio cega de que “nós” (nossa galáxia e as galáxias próximas que nada mais são para eles do que resíduos da Via Láctea) somos o centro de todo o universo. Essa idéia limitada é tão danosa à ciência terráquea e está tão enraizada nas teorias cientificas, que para a ciência, o universo acaba no ponto em que perdem valor as leis da física, sobre as quais se assenta todo o conhecimento humano. Estranho perceber cientistas que brigam a tempos para tentar provar a não existência de Deus, travarem suas pesquisas apenas nos limites do conhecimento obtido até agora. Essa idéia é no mínimo contraditória, ou seja, eles criaram seu próprio e limitado Deus e alem dele nada mais tem valor. Bem vindos todos a Era do caolho que é rei em terra de cegos.
- Por que o infinitamente pequeno e o infinitamente grande guardam os mesmos segredos, existe também um superacelerador de partícula LHC com a mesma missão de encontrar vestígios sobre a origem do universo.
- Da mesma maneira como os cientistas não querem enxergar nada alem do que é possível compreender com os limitados conhecimentos atuais, o ser humano no seu conhecimento íntimo também não deposita valores em situações, desafios ou pessoas em que suas leis pessoais não se apliquem. Cada um constrói para si um universo particular onde seus astros, estrelas e planetas são depositados cuidadosamente mais ou menos perto do sol, de acordo com o valor que determinada ação, pessoa ou função irradia nos variados momentos da vida. Ao contrario do que se possa imaginar o sol a que me refiro não é exatamente a pessoa em si. Mas sim aquilo que determinada pessoa coloca como sendo seu tesouro ou necessidade. È também um conjunto de todas as supostas utopias que este ser humano criou, entre elas a necessidade vital de ter uma pessoa para amar e mostrar a todos que não se esta só, uma alta posição de poder - seja ela em cargos empresariais ou em hierarquias familiares - ou até mesmo o simples desejo de ter algo que não se possui e não se pode possuir entre uma infinidade de coisas que os seres humanos podem desejar.
- Apesar destes limites que a ciência colocou a si mesma ela continua evoluindo e isso a passos largos. Mesmo um ingênuo no assunto como eu, pode imaginar que neste momento estão descobrindo coisas tão impressionantes que eu precisaria de umas dez faculdades para apenas saber do que se trata. A lastima desta comparação é que ao contrario da ciência e tecnologia a moral humana evolui num ritmo mais lento e para os mais pessimistas ela parece estar estagnada. Talvez isso se deva ao fato de que a ciência apesar de limitada, esta sempre tentando ver um pouquinho mais alem, e no novo que vê, tenta discretamente compreender. Já a moral humana raramente vê com interesse benigno o que se passa na janela do vizinho e se vê, apenas registra a imagem e a descarta após um tempo. Quem sabe um dia tenhamos o cuidado de ver o que se passa em locais em que nossas leis pareçam não ter nenhum efeito, onde para nós tudo é escuro e desconhecido, onde atualmente não há valor e, após identificarmos alguma semelhança entre esses lugares ocultos e nós mesmos possamos não só estudar esses lugares ou pessoas mas também amá-los e fazer assim com que nosso sol cresça e possa iluminar e aquecer mais corações ou constelações neste e em todos os universos dos quais se quer temos noção da existência.

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