Engrenagens Dançando,
Se encaixando
Nada sobra, nada falta
uma perfeita sinfonia
O soprano dos vapores.
o tamborilar dos motores,
Num bate, batuque,
batucada de maracatu.
Fios plastificados em cores
que se entrelaçam como flores.
Árvores transfiguradas em maquinas.
E assovios de pássaros que escapam das junções.
Como um bosque maquinado
Colorido, engrenado e centrado.
Contemplando o próprio poder de criação.
um bosque encantado de ficção.
Porem, nem mesmo no ferro soldado
pelo fogo trovão.
Na linha perfeita do produto em evolução.
Na pintura, juntura e conclusão.
Nem mesmo aquele que vê de longe,
Ou até em fotografia.
Encontra neste bosque
uma mínima faísca de brilho de vida.
E penso,
Até mesmo por ousadia.
Como uma borboleta voando
livremente desencontrada no aço.
Destruiria por completo,
Aquela agradável Visão.
Aquela Perfeição em inox e chumbo,
Harmoniosa Concentração de ferro e sucata,
De lixo,
De nada.
De falta de vida,
De falta de Valor.
.
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